Uma seleção de 26 jogadores de diferentes idades, lugares, personalidades. Durante quase 40 dias, eles precisam trabalhar em harmonia para alcançar um objetivo que é de todos. Só que neste elenco também existem histórias de amigos que se conectaram ao longo da vida e há anos compartilham juntos o mesmo sonho: chegar até a Copa do Mundo.
Os laterais Danilo e Alex Sandro, por exemplo, se conheceram no Santos, em 2010. Doze anos se passaram sem que eles nunca se afastassem.
“Nós já tínhamos uma amizade grande no Santos. A gente já viveu muitos momentos juntos na Seleção sub-20 e principal. Veio para o Porto foi uma coincidência muito feliz para gente aumentar essa amizade. E é um ajudando o outro”, conta Danilo.
Essa amizade cresceu enquanto os dois amadureciam. Hoje, jogam juntos na Juventus de Turim e na Seleção.
“Para mim, é um orgulho chegar em uma Copa do Mundo com o Alex Sandro, que é mais que um amigo. Sei como ele batalhou, como foi duro nas dificuldades. É meu irmão, considero da família e estou muito satisfeito por ele", afirma Danilo.
Lucas Paquetá começou no Flamengo ainda criança. Poucos anos depois, foi a vez do sorridente Vinícius. Agora, já faz tempo que um não vive sem o outro.
A nossa amizade começou há bastante tempo, ainda na base do Flamengo. E a gente sonhava primeiro em alcançar a equipe profissional do Flamengo, jogar juntos, e a gente conseguiu isso. E os sonhos não acabavam ali”, conta Lucas Paquetá.
E eles não só jogaram juntos, como também brilharam juntos no Flamengo. Um baile de talento e carisma que segue em atividade. Só que agora é para o mundo inteiro ver.
“Poder estar ao lado dele em uma Copa do Mundo é sem dúvida ainda mais especial e espero que a gente possa fazer o nosso melhor para que o Brasil vença”, diz Paquetá.
Bruno Guimarães e Pedro, amigos de infância, sonharam juntos com o futebol profissional. Mas, para chegar lá, o Bruno precisou sair cedo da casa dos pais no Rio de Janeiro para jogar em um time de São Paulo.
“Para mim, foi uma das decisões mais difíceis ¬da minha vida, largar meus amigos, família, morar em um lugar com outras pessoas. Sendo muito novo, eu tinha só 15 anos. Abri mão da minha infância e de muitas amizades para estar realizando esse sonho”, diz Bruno Guimarães.
Grandes amizades são feitas de memórias. As da Seleção Brasileira no Catar podem estar perto de viver a maior dela.
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