'Sou um velhote e estou muito bem aqui.' Ancelotti, o sonho da CBF para assumir a seleção, deixa claro. Prefere ficar no Real Madrid
O italiano Carlo Ancelotti era o principal candidato à sucessão de Tite. Mas deixou claro, hoje em Madrid, que não quer trocar a estabilidade que conseguiu no Real. Sem saída, CBF estuda outros nomes
Doha, Catar
"Treinar o Brasil?
O futuro eu não sei, vivo a cada dia.
"Sou um velhote e estou muito bem aqui.
"Temos muitos objetivos ainda para alcançar no Real Madrid.
"Há tempo depois, para pensar no futuro."
A resposta foi irônica, mas direta à RAI.
Carlo Ancelotti deixou muito claro, hoje, que não trabalhará na seleção brasileira.
Porque, no planejamento do presidente Ednaldo Rodrigues, ele quer um treinador estrangeiro, sim. Mas que aceite assumir o cargo em janeiro
seja, fale e entenda português.
O cenário nacional não anima.
Dorival Junior e Cuca estão descartados.
Abel Ferreira seria um excelente nome. Mas há reação ao português. Primeiro porque ele é visto como espécie de Marcelo Gallardo, ex-treinador do River Plate, que cansou de contestar a AFA em relação a calendário, estado dos gramados, amistosos do selecionado. Por isso, apesar do enorme potencial, nunca chegou perto da seleção argentina.
A desculpa oficial é que Abel Ferreira é "muito defensivo" para treinar o Brasil. Por mais títulos que tenha conseguido pelo Palmeiras.
Jorge Jesus é um nome fácil.
Ele largaria o Fenerbhace assim que fosse chamado.
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