Oscar renasce na Seleção e abre caminho da vitória
Quando Oscar errou o primeiro passe, o cronômetro ainda não marcava cinco minutos. Quase que instantaneamente, Brasil afora, muitos torcedores devem ter decretado: “ele vai perder a vaga para o Willian”. Pois então, o futebol é dinâmico. Nos outros 85 minutos, o camisa 11, embora franzino e com cara de garoto, foi um gigante com cara de mau. E ainda deixou, brilhantemente, sua marca na rede rival.
- Foi um dos meus melhores jogos. Em uma Copa ainda, minha filha acabou de nascer, e queria dedicar isso a toda minha família, minha esposa, nesse Dia dos Namorados - disse após o jogo. Se o Brasil conseguiu se recuperar do gol contra marcado por Marcelo logo aos 11 minutos e virar o jogo contra a Croácia na Arena Corinthians, Oscar teve boa parcela nisso. Na base da raça e da técnica, o meia do Chelsea acalmou os nervos da seleção brasileira e abriu a passarela para Neymar brilhar.
- No primeiro gol, briguei com quatro, consegui roubar a bola e dar um passe pro Neymar. No segundo, dei lançamento para o Fred, e ainda acabei fazendo o terceiro no finalzinho. Nos já sabíamos que seria difícil, mas tomamos um gol muito cedo. Agora é melhorar para o próximo jogo, mas o importante foi estrear com vitória.
Oscar foi além da sua função. Deu passes, claro. Armou jogadas, sim. Chutou também. Mas deu carrinho, voltou para ajudar a defesa, enfrentou a truculência dos croatas e lutou contra três deles, ao mesmo tempo, para deixar a bola com Neymar que, de fora da área, num chute perfeito, empataria a partida aos 33.
Oscar foi além da sua função. Deu passes, claro. Armou jogadas, sim. Chutou também. Mas deu carrinho, voltou para ajudar a defesa, enfrentou a truculência dos croatas e lutou contra três deles, ao mesmo tempo, para deixar a bola com Neymar que, de fora da área, num chute perfeito, empataria a partida aos 33.
Só que foi um chute de primeira, defendido por Pletikosa, aos 22 minutos do primeiro tempo, que acordou Oscar. A partir daquele momento, o meia foi outro. E levou o time junto. Foi o termômetro do jogo.
Passado o nervosismo da estreia, superado o gol contra e conquistado o empate, veio o segundo tempo. Dessa vez, Oscar pôde criar mais e defender menos. Mas não deixou para trás a garra. Continuou a dar o combate quando necessário. Dividiu mais com Neymar a responsabilidade de ser o principal elo da Seleção com o gol.
Oscar insistiu em deixar a sua marca. Tentou boas jogadas pela direita, mas a tarde parecia ser mesmo de Neymar. De pênalti, o craque virou a partida. É bom ressaltar, porém, que o meia foi quem deu o passe para Fred cavar a penalidade.
E tem outra: se o torcedor rebobinar a fita do jogo vai ver que a roubada de bola do camisa 11, lá no primeiro tempo, aos 33 minutos, foi o que mudou o rumo da estreia da seleção brasileira. Mudou tanto que Oscar teve tempo para se consagrar. Aos 45 minutos, ele avançou e fez o terceiro do Brasil, de biquinho.
E tem outra: se o torcedor rebobinar a fita do jogo vai ver que a roubada de bola do camisa 11, lá no primeiro tempo, aos 33 minutos, foi o que mudou o rumo da estreia da seleção brasileira. Mudou tanto que Oscar teve tempo para se consagrar. Aos 45 minutos, ele avançou e fez o terceiro do Brasil, de biquinho.
- Deu cãibra nas duas pernas. A única opção ali era dar de bico. Joguei futsal e isso é uma qualidade minha, Neymar tem isso também, e vários jogadores que jogaram futsal também. Era o recurso. E deu certo - analisou.
E como deu, Oscar.
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